Um aprendiz já havia acumulado um grande baú cheio de cadernos escritos
sem ter replicado sequer um livreto com selo. Chegou a pensar vender
palavras nas livrarias, para tentar ganhar algum trocado mas não
consegue convencer pessoas com logísticas para replicar. Demonstrou
algumas folhas soltas a alguns mais ou menos conhecedores de alguma
cultura vestigial mas esbarrou na
ausência de respostas e no notável alavancar de comédias sem pauta.
Chegou a dizer essas mesmas últimas palavras a um mestre da literatura
local:
- O que significa: alavancar de comédias sem pauta? Perguntou o mestre ao aprendiz
- É qualquer coisa artística sem essência refinada, sem conteúdo, sem qualidade. É um termo crítico inventado agora para dizer que existem coisas banais que vão à tona enquanto meu baú abarrota-se de emoções, aventuras, risos e lágrimas, fechado.
- Se você inventa termos, como agora o fez, imagino que seus escritos não serão compreendidos de súbito. Devem ser bem complexos e deverão ser lidos e relidos várias vezes para te compreenderem. A maioria das pessoas gostam das coisas facilmente entendíveis lendo ou vendo ou ouvindo ou sentido rapidamente, sem querer descobrir além daquilo que já sabem. Mas, deixa-me ler alguns textos seus para criticá-lo.
O mestre leu alguns textos e depois disse:
- Ora bem, para além de criar termos você faz das pessoas que te entendem formandos de descobertas que tão impressionados ficam com o que lêem de você que agem como guardiões do seu baú. Mais, fazes dos leitores espectadores do que virá para além do texto seu. Esse já é um termo meu. Veja, já me fez falar como você depois de lê-lo. Para concluir eu diria que se você só soubesse escrever deveria martelar em replicar as suas obras para continuar a sobreviver. Mas escrevendo assim vejo que faz muitas outras coisas. Então, complete suas escritas com as obras daquilo que escreveu.
O aprendiz engoliu a seco e sentindo o peso da mão do mestre, se corrigiu dizendo:
- Eu não invento nada
- O que significa: alavancar de comédias sem pauta? Perguntou o mestre ao aprendiz
- É qualquer coisa artística sem essência refinada, sem conteúdo, sem qualidade. É um termo crítico inventado agora para dizer que existem coisas banais que vão à tona enquanto meu baú abarrota-se de emoções, aventuras, risos e lágrimas, fechado.
- Se você inventa termos, como agora o fez, imagino que seus escritos não serão compreendidos de súbito. Devem ser bem complexos e deverão ser lidos e relidos várias vezes para te compreenderem. A maioria das pessoas gostam das coisas facilmente entendíveis lendo ou vendo ou ouvindo ou sentido rapidamente, sem querer descobrir além daquilo que já sabem. Mas, deixa-me ler alguns textos seus para criticá-lo.
O mestre leu alguns textos e depois disse:
- Ora bem, para além de criar termos você faz das pessoas que te entendem formandos de descobertas que tão impressionados ficam com o que lêem de você que agem como guardiões do seu baú. Mais, fazes dos leitores espectadores do que virá para além do texto seu. Esse já é um termo meu. Veja, já me fez falar como você depois de lê-lo. Para concluir eu diria que se você só soubesse escrever deveria martelar em replicar as suas obras para continuar a sobreviver. Mas escrevendo assim vejo que faz muitas outras coisas. Então, complete suas escritas com as obras daquilo que escreveu.
O aprendiz engoliu a seco e sentindo o peso da mão do mestre, se corrigiu dizendo:
- Eu não invento nada
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