domingo, 6 de julho de 2014

CRÔNICA DO SONHO

Penso quando não tem ninguém por perto
Tenho uma praça cheia de concorrentes
Mas não luto, nem tento, ando e venço
Todos sadios vestidos em seus mantos
Pergunto se quem me viu não quis dizer
Não disse nada, mas vi você e quis dizer
Houve um dia que o som da flauta alegrou
E outra noite que a resposta não me calou
A chuva rala escorre no vidro do quarto
Onde imagino vida nova ao lado do altar
Essas peças o que bem fazem é fitar o sono
Não abandono as semanas dos meses dos anos
E filhos? Já pensou nisso? Uma casa cheia

Nenhum comentário:

CHEIRO DE FOGO

Acredito que a vida é um mistério profundo com infinitas possibilidades de início, meio e fim, desde as formas, os elementos, as sensações (...