terça-feira, 15 de julho de 2014

EIS O ESTADO

A grana está curta, mesmo assim há labuta
Talvez ouvintes torçam por mais insônia bruta
E os leitores de paixão por alguma nova emoção
Faz um sol violento de dia quando a noite parada é fria
Quente fico em movimento por isso vou mudar de sítio
Aqui mesmo no país tem terrenos no centro
E castelos sobre casas de polo em feudo
Vou passar um tempo a meditar no tempo
Desintoxicar das coisas não tóxicas propriamente
Com certeza derramar água, chorar saudade pequena
A espera da solda que fixa o degrau do estudo (da escada)
Da base que carrego e devolvo em sonho a realizar, já!
Pois aqui sociedades com logos e marcas caducas
São pilhas de nulas respostas às questões grandiosas
Enquanto marinheiros atracam em terra
Peregrinos caminham ao lado do mar
Presente, o futuro vai demorar?

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