Os cascos dos barcos no rio que beijam o estuário limpo
Atracam nos portos das margens do vinho verde tinto
As pontes altivas com brumas dos dias e noites frias
São túneis aéreos por onde passam os sonhos dos peregrinos
Em outras paragens desvendam naturais riquezas
Ao longe os que caçam não cravam as setas
E perto o escudo, a pele, as penas e as escamas
Comovem e não matam, não mordem, não ferem, abraçam
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