quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ZONA

Percorre-se o País facilmente
Da faixa centro se vai ´prao´ sul
Do sul se vai Algarve e Equador
Se vou ficar, País, vou viver
Se vou partir, País, vou voltar
Aonde estou o sol se finda tarde
No topo das montanhas e nas estradas vazias
Conversaria com mais gente se estivesse fixo
Mas a motricidade do corpo me isola
De vez em quando conto que naveguei mercante
Que preso estive no comando do meu comando
Como posso tomar tudo se tudo segue a me tomar?
Talvez porque me falta a corte, a cortesia
De um conjunto de mestrias que reconheceriam
Um forasteiro errante portador de um corpo nobre
Mais que os pelos do rosto e os músculos das pernas
Mas principalmente com amor pelo ambiente do território
Que ora parece um deserto pobre despovoado
Um terreno amaldiçoado pelo ócio da esperança
Ou apenas um castigo para quem espera
Um desperdício de todas essas funções

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