quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

DEZTEM

A minha musa é muito jovem
É conhecida como princesinha da mata
Mas eu também tenho uma praga
Que é a mais velha conhecida minha
Não falarei sobre ela, pois desanima
A minha musa paira na memória
Cruza o mar atlântico onde também mora
É a Dona das palavras que retratam minha casa
Digo, minha terra agora onde piso quieto
Onde as bordas das calçadas tem poeira acumulada
E os rios de outrora eram límpidos com patacas
Hoje as pontes quase caem aos pedaços
E o centro mais parece a central da Índia
Com cavalos entre gentes e gramíneas
Nada errado porque a idade da menina que espero
É a mesma idade resistente das florestas
Sim, misturo rio, terra, verde e mar
Pisos, tetos, gentes, cores, portos e cantares
Tudo isso porque o tempo voa e vence as miragens
Realidade pura essa guerra que é viver amando assim

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