terça-feira, 19 de maio de 2015

BEM LÁ NO CÉU HÁ UM ANEL

Ainda no avião eu olhava pela janela o relevo à meia altura. As curvas do rio, as casas bem dispostas e os campos férteis de cultivo. Foi quando a senhorita mais próxima sussurrou um pensamento: “Isso tudo é seu”. O avião pousara num litoral tão rico por conta dos carregamentos que ali ainda chegam das estradas de Minas. O meu cavalo, OGALO, talvez não tenha nascido ainda. Por isso desci o monte da bela vista e como passeante cruzei algumas vezes o ribeiro central. Os paralelos de casarões e as velhas palmeiras são como chamados atrativos para a contemplação. Esse movimento corriqueiro de caminhar reconhecendo tudo que se viu num estado altivo é acompanhado pacientemente por uma ausência lateral magnífica. Porém o desejo e a lembrança torna a beldade imaginada presente como luz que emana. Irradia mesmo que as nuvens sejam cinzas, só porque ela é a própria esperança da conjunta felicidade. E é por isso que os portais das igrejas guardam nossas peças.

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