O cavalo desceu lentamente o morro pateando os cascos compassados no paralelepípedo. Parecia vir anunciando antigos pingos de chuva. Agora a praça está molhada. Quem conduzia o cavalo mirava fixo e atento para frente como quem guardasse as laterais. O condutor da chuva era mesmo um misto de ases superiores. A outra praça agora esta lavada porque a massa circulante de pessoas pisa em calçadas portuguesas. É inevitável abdicar de um país, ainda mais quando se lembra a todo instante no decorrer das horas e para muito que se vê. Até o cortejar a uma Dama com sorriso bem cavado na composição dos olhos de esperança num rosto em talco tal qual nórdico. Eu bem queria poder saber que dia a profecia vingará. Sendo certa sua existência para restaurar, o que me resta é preparar. Na cama onde o corpo dorme, no campo onde as mãos semeiam, nos rios onde a vida abunda. Que o ar transparente seja para revelar abrigo aos filhos que virão, o riso dos amigos reunidos ouçam em recreios de quintais e a força desses braços que abraçam encontre perpétua união que não se perderá jamais.
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