quarta-feira, 24 de junho de 2015

O PORTO É UMA CIDADE DE BRAVOS

Certa vez, eu vinha pela madrugada a fora, caminhando como de costume, rumo à Praça da República, o Quartel General e à Igreja da Lapa, para onde eu morava. Já estava meio aquecido com os vinhos da Adega e as minis do 77 após ter passado uma noite festiva com os amigos ladeira abaixo. Eu estava com uma jaqueta vermelha, o que lembrava o Benfica, que por coincidência naquela noite mais cedo havia ganhado uma partida da Champions. Foi então que vi dois caras, sendo que um deles estava muito bêbado. Eu estava um tanto alegre e tive a cisma de mexer com o cara: “E aí brother, tá chapado, heim!”. Num súbito movimento, o bêbado levanta-se e me pergunta se eu queria uma chapada (um tapa), vem cambaleando em minha direção e lança o tapa, que não me acerta por desviar, ele rodopia e quase cai, amparado por mim e o outro amigo seu. Umas meninas que ali estavam viram a cena e quando passei disseram elas: “Lá vem o bravo”.

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