quinta-feira, 2 de julho de 2015

GRANDE CARTA ABERTA SOBRE AS FACES DA POLÍTICA

"Meu brother (te chamaria de “Companheiro” se fosse do seu partido), mas te chamar de meu irmão já é um laço forte, pois não? Eu assisto às comunicações dos repórteres da Globo News com assiduidade. Do mesmo jeito que sou apartidário democrata republicano, não tenho uma emissora televisiva xodó, por assim dizer, assisto porque são bons. Olha pra você ver, hoje mesmo vi alguns minutos de Chaves no SBT, momento de convívio social num espaço de “fulano de tal” e somente por isso. Além de ter eu um time de futebol para torcer e paixão por dois países, cabe aqui agora defender com unhas e dentes um desses países, porém com um modelo de governança diferente do que vivemos hoje. Vejo a pergunta da repórter um tanto inteligente, como que proposital indagar a resposta precipitada a quem nem foi dirigida a pergunta. Pautar ou ingenuamente citar o Brasil como potencial regional era mesmo para ver a reação dos líderes e não para situa-lo – o Brasil – em tal patamar realmente. Potencial regional? É claro que a repórter brasileira não vê assim, nem os poucos entendidos, contudo ela queria ver a reação daqueles líderes e se espantavam ou consentiam com a pergunta. Eu arriscaria dizer que é simular àquelas afirmações errôneas dos professores para ver se os alunos estão atentos. Saca? “Escrevi errado para ver se estavam atentos”. Ou outra similaridade mais sinistra, inevitável dizer agora, por exemplo: buscar a polêmica para ser mais visto. Veja o Zeca Camargo, ganhou a frase: “quem é Zeca Camargo?”. Depois da polêmica souberem mais quem o é, só por ele ter falado de quem já se foi. Sacou? Um dos motivos de eu ser apartidário (não ter partido), é por notar e indignar com essas guerrinhas pequeninas de “ele disse”, e “eu disse o que todo mundo está dizendo”. É descartável bater no peito com um título: Registro Histórico, vindo de um partido líder do governo, com picuinha com uma repórter, de uma emissora, que por capacidade, naturalmente consegue uma imediata correção afirmativa nada mais nada menos que dita pelo presidente de um país distante do nosso, este, no meu ver apenas com material bélico mais poderoso, que ainda se coloca numa posição de necessitado do nosso espaço e bens. Assim, se me entende, e como estudante de filosofia que somos, entenderá, volto à questão partidária e apartidária, modelo de governança atual. Se os partidos são assim tão importantes para o nosso país, e têm um número exagerado de ativos, cabeças e barrigas, como é que o nosso país está nessa cansativa e vergonhosa situação de corrupção desde a época da primeira república? Calma. Antes dessas repúblicas, com partidos, simbologias, slogans e princípios pouco funcionais, existia um modelo de governo que mesmo havendo corrupção (imperfeito sim, utópico, no contexto de Marx) indiscutivelmente o número de beneficiários desse antigo modelo, era menor. Isto é, o rei e sua corte (família e amigos) incluindo o clero, os conselheiros e as forças armadas). Isto é para dizer que o modelo atual é mais prejudicial que o modelo antigo na sistemática política organizacional. Por fim, quero tentar te salientar que as pequenas causas que os militantes de partidos tendem travar entre si atualmente (como nas paródias e insignificantes implicâncias como as custosas visitas de Estados, entre outros episódios fúteis, diferente das discussões de idade e pena, educação, saúde e outras significâncias) a minha opinião é que só cega a visão dos mesmos partidários, quando na realidade os maiores benefícios (desproporcionais) são direcionados aos políticos, que são muitos e de muitos partidos. Enquanto isso a massa demográfica, o POVO, é dependente desses poucos/muitos. A própria massa, o POVO, se ilude em ter poder na democracia em esperar e esperar os ciclos de 4 anos, que pouco a pouco e muito pouco alteram a prática do bem estar da sociedade. Agora serão 5 anos de ciclo (mandato), né? Agora daqui a 15 anos? Veja. Bilhões em barris nacionais e milhões em contas de bancos privados? Milhares de hectares produtivos e pessoas sem terras? Tecnologias e ciências, filosofias e humanidades e mendigos nas ruas? Cracolândia? A Índia ainda tem bollywood e nós temos cracolândia? E impactos ambientais e balas perdidas? E capacidade para resolver o que se pode resolver rapidamente nos dias modernos de hoje? Hum... Será que o Barack O. sabe que a grana que se gasta para colonizar Marte, dá para resolver os problemas das favelas no Brasil? Ou melhor, da fome e das doenças na Etiópia? Estão cozinhando a gente. Quem joga esse jogo é como contratar o atacante que só chuta a bola na trave e se contentar com isso."

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