Sentado no degrau que leva ao quintal na única hora do dia que faz frio a ver rasantes de andorinhas de dorso azul e peitos brancos. Nos dedos uma caneta de pena que desliza nanquim sobre linhas de um caderno capa preta. Ainda estão as poças de ontem, o vento as trouxe e as deixou. Mas me disperso ao ouvir um apito alto. Pode ser que seja a fábrica, mas parece com o ronco dos cruzeiros que aportam, porém, é o trem ainda. Que como eu circula por esses trilhos, mais interessado com as cunhagens das moedas, isto é, as caras, que as coroas. Desejo deitar minha cabeça entre o seio onde pousa um amuleto, para ouvir outro pulso que me aviva. Mas a tecnologia deixa as pessoas distantes - inconformável - deviam se aproximar. Então, você está a espera do quê exatamente para a próxima viagem que leva ao litoral onde ilhas no horizonte são tão belas como as montanhas de Minas?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
HISTÓRIA PARA IARA: NOSTRADAMUS
Figura iluminada, sábia, por conta da bagagem, de grande parte da história do universo d'ontem, ao que se passa hoje e amanhã talvez. Fa...
-
Cheguei de fora agora, na madruga da cidade aspirante a inteligente. E não será por gabaritos cheios ou sorte que será maravilhosa um dia. A...
-
Olha, estou sem capa, e uma vez exposto posso me acabar. Então, permita-me sentar frente a ti, cadeira ou pêndulo, à mesa reta ou circular, ...
-
Dom, costuma subir correndo as escadas da Torre para encontrar-se com o Mestre, que é o Velho da Torre, que sempre dá uns pitacos importante...
Nenhum comentário:
Postar um comentário