sexta-feira, 25 de setembro de 2015

DÚZIA

*
Eu posso bem fazer
Mandar que os ares te levem em mãos
O que sinto quando imagino o amanhecer
Pois meu brilho emana um som
Perfeitamente igual ao seu espelho
Que energiza as luzes pobres
Quando disputam por razão
A dedicação dos aprendizes
Evapora barreiras como água
Isso são coisas do majestoso Dom (Sebá)
É como uma romaria leve
Percorrer ilhas atlânticas
Ter que convencer a todos
Que a ilusão não vence o Rei (Sebastianismo)
Nos ecos dos casarões recuperados
Pilastras são escondidas por portões
Fechados pelas lendas esquecidas
Semi abertos aos passeantes
Em praças, avenidas e estações
Quem observa absorve a ideia
Que nas primeiras horas do dia
A noite é menos sombria e mais fria
Porque este hemisfério sul é empinado
Em verdade é muito fácil o que faço
Igual a dezenas de clássicos musicistas
Todos companheiros fidedignos e legítimos
Quando cravam seus acordes como armas
Em todo ato bom que torna constante o trabalho de ação
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