quarta-feira, 9 de setembro de 2015

JUSTO

Cabe a mim esse destino
Viver exatamente assim
Tocar pessoas de qualquer lugar
Com letras certas e sede de amar
Nestas ricas praças de pedras
Com traços triangulares no chão
E escadas com conchas acústicas
Aqui nesta grande nação
Até além-mar distante
Sejam lindas terras férteis
Os meus amores sejam bons
Cruzem sérias belas donzelas
Venham abertas pra mim
Mesmo que me olhem torto
E murmurem sobre meu rosto
O desgosto dos primeiros loucos
A falar melhor com cães e passarinhos
Eu sou o quarto filho sano por completo
Estudioso de vitórias e honrarias
Esperarei um sinal mais misterioso
Não a porta que emperra e não corre
Esta me tranca dentro de um salão nobre
Mas aquela porta que mostra o horizonte
É um aberto compasso do espaço
É um aro pousado no topo
É um arco sem fim

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