segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A CASCA DURA DO REI

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O rei anda sem ver, tranquilo
Por olhar a estrada outra via
Mesmo que lhe cuspam o chão
Ou tussam em seus ombros retos
Que gritem histerias aos seus ouvidos
Mesmo que lhe freiem as canelas
Que lhe mandem aos infernos quintos
O rei não morrerá em mãos amigas
Já que o rei é amigo do povo
Que lhe deitam beldades ao colo
Em seus solos limpos por aromas hindu
Ouve-se sinfonias nas torres dos sinos
Emana um ronco rugido contínuo
O rei morrerá em mãos inimigas
Esse mistério é neutro ao destino
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