segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

VAMOS LÁ RESOLVER AS PESCAS COM EDUCAÇÃO

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Na sociedade existem necessidades mais imediatas. A saúde e a educação são essas prioridades. Contudo a saúde engloba diversos ramos desde a alimentação, bons hábitos até pesquisas e urgências. Pelo mesmo lado a educação é outro pilar capaz de englobar diversos assuntos desde a criação de novas tecnologias até o bom comportamento cívico no dia-a-dia. No imenso mar existe diversidade, riqueza e abundância ictiológica, em outras palavras, existe uma variedade enorme de espécies de peixes onde algumas dessas espécies apresentam baixa densidade populacional (relativamente, poucos indivíduos). Quem determina as respostas de quais espécies possuem estimados números de peixes (população) são os cientistas, precisamente especialistas da biologia marinha. Há um termo científico chave não muito difícil para os leigos entenderem a questão de quantidade de peixes e gestão dessa quantidade de peixes. Esse termo é designado por STOCK e é aplicado às populações de espécies de peixes de uma determinada distribuição geográfica. O termo STOCK remete à similaridade de ARMAZENAGEM. Logo, a legislação ambiental da União Europeia tende a proteger as espécies com baixa densidade, aplicando a proibição da pesca sobre estas espécies a fim que o stock dessas mesmas espécies aumente com a reprodução geracional (nos anos a seguir). A exemplo disso, na atualidade acompanhamos a realidade da proibição da sardinha e do robalo em águas atlânticas. A indignação dos pescadores é enorme. Porém o mar é imenso e as alternativas passam por terra. Em tempo de não ir ao mar, penso que os pescadores deveriam ensinar. Além de poderem pescar outras espécies em simultâneo. Existem muitas comunidades piscatórias em todo o litoral. Com certeza num percurso pedonal sobre a área veremos espaços físicos abandonados, casas, casarões, sejam do Estado ou privado, precisam ser utilizados. Há de se aproveitar estes espaços físicos abandonados para a remodelação e criação de Centros de Educação de Pescas, onde os pescadores poderão receber comunicações de ensino ao mesmo tempo que poderão comunicar suas experiências práticas de vida ao público infanto-juvenil; poderão discutir novas artes de pescas, poderão aprender e ensinar. É motivante possuir uma teoria bruta capaz de salvaguardar a vida marinha para que esta seja capaz de alimentar a vida humana quando os pescadores passarem a ser professores.
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