A rua é ao lado da igreja
A parte que se enterra os mortos
Mesmo que um coração esteja em vidro
Frente à casa uma estátua iluminada
No quintal uma quadra aberta clara
Que no céu voam gaivotas brancas
E na base azulejada gatos pardos belos
Bem no canto uma lareira em ferro
Está de ponta a cabeça e queima os cheiros
Todo dia que se sente o poder do alimento
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