terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O QUARTO QUARTO

*
Seria fácil situá-lo rápido
Na rua de um cruzeiro no caminho
Tem espaço e tacos, tapetes e hortas
Vê-se a igreja, ouve-se o galo
Dentro o altar de vieiras espalmadas
O sol se põe à minha esquerda
Se bem que virão telas para o quarto
Então deitarei com os pés limpos no oriente
Já o ocidente… Se me chama vou ao quinto
Mas, finca-me a alma deixar bela dama (DONANA)
E as gaivotas sobre as telhas de barro
Essa atmosfera tão velha e apaixonante
Até o silêncio das revoltas d´antes
Faz sentido mesmo que encoberto
Me disseram para voltar ao Castelo
Do mesmo nome que sê vê gravado na lua
Isso é certo e será quando Deus quiser
*


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