terça-feira, 19 de abril de 2016

AULA

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O Estado (País) é apenas uma parte fundamental da razão absoluta. Por isso, urgência! Mestria! Há de aparecer um líder, digo, verdadeiramente à frente. Capaz de reformar sistemas, com dotes conjugados práticos e ecos até dos pensamentos. Que gira as conquistas progressistas por mais tempo até as gerações vindouras. Mais que biografia própria de um mortal qualquer. Que tenha predestinação para possuir poderes, capaz de conduzir tudo que há sobre a terra e sob o mar.
O contrário disso tudo é uma zorra. Pois, imaginem uma reunião de pessoas democratas. Eles gastam a potente utilidade do nome ao escolherem alguém inútil que deforma o molde da história e acelera a desorganização do território. É por isso que sem dó nenhuma eu aponto para o povo com a sua ilusão "cracia". O povo segue livros que nem mesmo lê. Como fantasias de escrituras e teorias de constituições. O povo até jura de pés juntos e mãos abertas que é melhor dinheiro do que outras glórias. Simples glórias como conquistas modernas de agora. Enquanto isso o povo nasce e morre insatisfeito. Até mesmo os ricos, fartos de serem minoria, à espera da chegada de uma novidade tal, maioral, que iguale todo mundo. Mesmo que venha de uma terra antiga, com um som que fixa quando move, emitindo luz quando grita e que entrega o corpo para revelar a alma.
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