segunda-feira, 25 de abril de 2016

OFÍCIO TEMP.

*
Reza o pai nosso
Que a alma dos homens
Incluindo a das mulheres
Estão condenados
O castigo é certo
Virá como tapa leve
Rápido, imediato, cirúrgico
Provindo de uma dura face justa
Que enxerga o mal desde a raíz
Pois o sal esteriliza a continuidade
Dessa gente que não sabe o que faz
Os médicos olharão meus pés
Oficiais carimbarão meu texto
Eles dirão: "Peregrino, você é bom"
Juro, não vou trabalhar amanhã
Não vou descansar sequer
Nem precisarei praguejar ninguém
Falarei novamente, com certeza absoluta
Bem feito e com o dedo histérico
Que eu amo os meus inimigos
*

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