sexta-feira, 17 de junho de 2016

O PASSADO DO PRESENTE

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Amei a alma de alguém tão fria como um gelo
Mergulhei o corpo em mil mares da imaginação
Fiz cartas aos astros todos além Terra e Via Láctea
Vesti os mesmos panos por mais de uma década
Doei meu fértil sangue ao velho norte renovando-o
Ganhei fios de ouro de uma sereia que me encantou
Juntei as pautas e os almanaques em coletâneas
Desenhei sublimes labirintos nos mantos dos gigantes
Com ímanes e esferas abri a porta onde a sorte mora
Descobri tesouros de naufrágios por conchas que me guiaram
Acordei de um sonho que o futuro chegou assim
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