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Na volta, a cidade de Pedro estava toda branca. Toda a serra estava nublada. O frio de fora ultrapassava o vidro do carro alto. A noite chegara cedo. Já às cinco e meia estava tudo breu, o mesmo que há doze horas estava no meu erguer. O sol deu um "oi" e um "tchau", o suficiente para tirar a manga comprida. A cidade que tem nome de água doce, ora às vezes agridoce, ora às vezes amarga, e que também é olímpica, estava agitada. Havia construções por toda parte. Na ponte longa e ondulada, por cima circulavam, por baixo navegavam, e o porto na baía revelava-se tímido entre os casarões imperiais. No meio da praça espaçosa pousado estava um projeto de aeronave que voaria muito mais que 14 vezes justamente por causa das repetições do inventor. Uma coluna em forma de pilar romano destacava uma estátua de Mauá aparentemente satisfeito. Eu, intrigado, pensava em quê aquele Barão poderia dizer daquela vista? Diria: "Que bom, além de construir estão a recuperar". Contudo sem dúvida alguma eu digo: "O Aquário é um colosso, gigantesco. O Adamastor está a nosso favor".
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quinta-feira, 23 de junho de 2016
QUE MARAVILHA DE PORTO, RIO!
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