segunda-feira, 4 de julho de 2016

O SEXTO DOM ATLÂNTICO

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Eu preciso ver o rio chegar ao mar
Sentir o mar salgar o continente adentro
É um sentimento abarrotado de mistura
Esperar no vale das árvores barbudas
Assento, miro a frente e encontro o povo
No céu um infinito azul anil traçam garças brancas
As máquinas do meu domínio sopram e faíscam
Os instrumentos gemem, escadas e pontes, crio
Mas só a realeza mor solar mostra uma pirâmide na natureza
Essa é a certeza que minha alma está marcada
Amante de um passado glorioso, amplo e vivo
Destinado a navegar em terra firme como um cavaleiro andante
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