quinta-feira, 11 de agosto de 2016

COMO ESTÁ

*
A ver navios cheios e vazios
Cruzando pontes velhas e novas
No trampolim alguns assentam
Outros empurrados aos tubarões
De chuva nada, só pingos no vento
Leões nas ruas, avenidas limpas
Risos que não saem atrás do siso
Choros que ninguém aguentaria
A tirar fitas de unhas com os dentes
Colecionar sono em tardes quentes
Trocar frases entre Paços e Palácios
Longe mas presentes na mente
Com lembrança da cigana de Braga
Que dissera que a idade me espera
Logo sigo o rumo a ela com a sorte
De uma casa que me aceita pobre
Ainda que um grito mudaria tudo
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