quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O TÍTULO

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Eu assinarei no fim um pseudônimo. Em outros tempos eu bebia vinho em comemorações maiores do que estas histerias de hoje em dia. Mas agora quero falar de um amor quase impossível. Dentre tantos obstáculos, o sangue é o que mais aproxima. Dentre outros amores, a distância insiste persistir. Ela estava vestida como uma autêntica Dama de preto. Vestido de branco eu a olhava de longe como um Príncipe ansioso pelo futuro. Vale ressaltar que eu não sou daqui, desta terra. Pertenço cada dia mais a uma terra velha virada para o atlântico. Aquela terra tem as chaves do mundo todo. Onde as paixões que lá tive não duraram meia vida. Pediram-me para cuidar do mestre porque ele é aquele que ajuda as pessoas. Além do mais o mestre me ajuda. Enquanto outros se perdem eu venho aprimorando o meu rumo como um mestre. Que volta a ser o mesmo sítio. O lugar onde fala essa língua. Seja em ilhas, vales ou colinas. Durante o dia a chuva avisa, mas não chega. Durante a noite ela não avisa e chega. Quem me ensinou isso foi o Pajé. Mas eu, eu sou o Cacique.
BRASIL, 2016.
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