sexta-feira, 9 de setembro de 2016

TENHO PANOS ONDE NELES CONSTAM LETRAS, TENHO PLANOS ONDE NELES CONSTAM GLÓRIAS

TENHO PANOS ONDE NELES CONSTAM LETRAS
TENHO PLANOS ONDE NELES CONSTAM GLÓRIAS
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No espaço onde vivemos o que é preciso? A sociedade precisa de punho forte. Se não há punho forte haverá o alimento para o caos e a desordem. Esta é uma expressão que à primeira vista revela quase instantaneamente uma interpretação única remetente à força corporal. Em suma este termo bruto engloba para além dos membros – que realizam obras ou destroem, criam graças e desgraças, atos que necessitam ação – também a teoria dos planos, as adaptações no meio ambiente, dons e a coragem de aplicar práticas já residentes dentre a mente, que são capazes de transformar a própria história do tempo vigente. A política é uma arte tão importante quanto plantar arroz. Porém a política é destinada aos políticos por essência com domínios exímios e capacidades sobre tal arte, ainda que saibam plantar arroz. Eis a variedade dos dons. Os grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Sócrates, entre outros revelados quando se mergulha nos estudos sobre as sistemáticas das políticas e sociedades da Grécia antiga, devem ser a base necessária e fundamental – e digo com punho forte – exigência obrigatória a qualquer indivíduo aspirante ao poder das massas humanas e materiais. No Brasil, vivemos um sistema democrático republicano que aceita a candidatura de indivíduos aos cargos de governança pública desde que apresentem o mínimo necessário para tal. Isto é, as regras pré-políticas aceitam o mínimo (relativo e direcionado à capacidade ou dom de governabilidade) de um indivíduo, quando deveria solicitar o máximo dos indivíduos. Em verdade, no Brasil, há muitos casos explícitos de indivíduos que acederam aos cargos públicos por causa dessa democracia republicana, mesmo sendo eles corruptos, ladrões, maléficos, incapazes, inclusive, ex-palhaços de circo e ex-jogadores de futebol, entre outros indivíduos que estão engajados na política do país, sem a arte de tal regência, sem a capacidade de tais funções, “todos”, acobertados pela constituição política atual do Brasil. Imaginemos um cenário no passado que possa exemplificar com referencia à aspiração de poderes ou funções que não eram de seus domínios. Pensemos num salão onde uma corte inteira se encontrava reunida, o próprio rei com seus conselheiros, inclusive o bobo, e este bobo solicitando a palavra ao rei aspirava um ministério qualquer. Após todos rirem acreditando ser uma piada o rei poderia decidir três vereditos. O sim imediato; o não imediato – ambas as decisões poderiam impactar o reino com os úteis ou inúteis conselhos do aspirante bobo àquele ministério – e por fim um teste, o que seria mais sensato, além de mais um espetáculo no salão. No mesmo modo sobre as capacitações, imaginemos um homem bom e leal nesse mesmo reino. Cego e sem os membros superiores queria ele participar de uma frente de guerra como cavaleiro daquele próprio rei. Ainda que houvesse tempo para testar as potencialidades daquele homem que buscava tal função surpreendente e inimaginável numa frente de guerra, antes do sim ou do não, eu quero confrontar-vos com o punho forte. Em conexão, do hipotético passado ao real presente, hoje homens e mulheres, pessoas com deficiência (termo definido por lei) competem e superam em alto nível a Paralimpíada, modalidades esportivas originais, adaptadas ou criadas, a ponto de provarem o poder da capacidade com estas superações. O que precisamos no local onde vivemos? Punho forte!
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