sábado, 10 de dezembro de 2016

SALON

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Olha o retrato da cena
Olha a cara da República
Manchada, mesquinha
Dedam relógios, vasos...
Que chegam a mil, milhões
Aumenta o drama com republicanos
E chegarás à uma ferida pátria
Maldosos, podres, sem honras
Não amam o próximo, o povo
Mas amam o poder, que acaba
Se ainda fosse uma corte
Com o Estado todo nas mãos do Rei
Um primo lá do Rei seria Conde
Um irmão do Rei Governador
Os números chegariam aos decilhões
Isso só a metade do Império
Com festas maiores que o carnaval
Houve a era em que a fé fez estradas
Hoje a era engatinha para a queda
Logo ali, amanhã, a era revelará o Rei
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