segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

EM ROMA

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Depois que a vidente avisou que o meu dia chegaria
Juntei minha boca à branca Dama e assim percorremos
Centro, litoral, sul da nossa matriz de encontro oceânico
Línguas semelhantes em lato diagonal diversa de magias
Até ziguezaguearmos a bota flutuante em meia terra
E a norte do vulcão que espreita e impõe respeito
Chovia torrencialmente na hora da despedida
Pois os dias eram de calor, verão no auge, o sol no máximo
Não estávamos na linha do Equador, ainda cruzaríamos
Ainda assim o temperado trópico era atípico
Talvez por causa do sul da velha Europa rica
Talvez porque chorava as idas dos novos ao tropical
Que voltariam agora mais robustos das marcas internas
Aonde deixaram fotografias e fizeram um filho como a loba
Donos de terras, cavalos, lavouras, tetos pintados e livrarias
Onde se juntam gentes para aprender a maestria
De revolucionar a história do fragmento que é a humanidade
Com a consciência do poder dos mistérios da vida
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