terça-feira, 24 de janeiro de 2017

FAZ TODO SENTIDO

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Vê-se um filme de terror em alguns presídios brasileiros. Há imagens de homens degolando outros homens, arrancando-lhes os olhos, jogando bola com a cabeça decapitada, suspeita-se que fazem churrasco de carne humana. Coisas ao nível dos terroristas radicais islâmicos. Uma das formas de conter os malfeitores de um território é aprisionando-os. Além de retirá-los da sociedade livre justamente por causa dos seus péssimos feitios, é recomendável também estimulá-los, tanto fisicamente como mentalmente. Os presos podem trabalhar, podem estudar, podem praticar esportes, podem praticar atividades lúdicas, entre outras modalidades de ocupação do tempo com expectativas de correção. Dentre essa gama de possibilidades de proveito humano, ainda que maléfico, seria possível também aproveitar estes bárbaros na frente de uma linha de guerra. Dar-lhes, por exemplo, uma missão de combater os terroristas de outra região. É uma forma de aproveitar os males para confrontar os males, removendo esses efetivos maliciosos do país e enviando-lhes para frentes de guerra em regiões dramáticas como o oriente médio. Ora, lá, eles atam fogo em pessoas vivas, apedrejam mulheres, arrancam cabeças, fazem atrocidades contra crianças, dizem que em nome de Deus. Nota-se que os maldosos daqui possuem um ódio talvez contra Deus, ou contra o sistema que os representa. Poderíamos dar-lhes alguma esperança, com um aconselhamento bem preciso e mais rude que seus próprios atos. Faz todo sentido, juntar 100, 200, indivíduos desses bárbaros dos presídios brasileiros e mandá-los para o oriente com a missão de destruir os terroristas radicais de lá. Teriam pois a chance de mostrar serem piores que eles, mais temíveis, assim “melhores” e ainda poderem ter a liberdade posteriormente, contando que não voltem a praticar maldades, e essa parte é muito importante pois se fizerem maldades terão um castigo jus à crueldade do comando que fornece tal ideia. A ideia tem um resumo convincente. “Saído daqui os malfeitores (bárbaros presidiários) para combater outros malfeitores, elimina-se o efetivo maldoso do espaço local. Em outra terra, combatendo os terroristas do oriente, com suas específicas maldades e eventualmente vencendo-os, terão primeiro a sensação de vitória, tendo sido úteis a uma região necessitada de cessação daquelas maldades locais. Se forem mortos em combate terão cumprido um dever louvável que é o combate do mal com o próprio mal e consequente eliminação de uma parte do mal. Mas se vencerem, terão posteriormente a liberdade, com a condição de não praticarem qualquer outro tipo de maldade. Contudo, a exemplo de Pedro I de Castela, O Cruel, é importante aceitar que o mal tem que acabar de qualquer forma, que seja por um mal maior. Então, se os vencedores maus saídos daqui para combaterem outros maus de lá, poderem ser bons vencendo-os, ganhando a liberdade como prêmio, mas ainda continuarem praticar maldades pós-guerra em qualquer outro território terão uma punição severa, pior que a morte ou qualquer reclusão. Ficarão vivos, mas terão os olhos retirados do rosto, os dentes e a língua da boca, uma narina costurada, os tímpanos queimados, terão os mãos e os pés amputados, serão castrados e continuarão vivos, porque fizeram um bem com a maldade que tinham, eliminando a maldade de outrem, mas insistindo em continuar a fazer maldades agora não poderão fazê-las à ninguém. Recebem assim a maldade máxima, como dito, uma crueldade tamanha jamais comparada. Esse pensamento pode ser compreendido também com uma metáfora. Imagine que você (Pessoa/Estado) tem feras selvagens (leões, ursos, elefantes). Então você captura-os para serem utilizados em frentes de batalhas internas ou externas contra os inimigos. Isso de fato é uma arma viva. Se ainda pudéssemos domar as forças naturais também seriam. Se as feras destruírem os inimigos poderão ser domesticadas. Mas se permanecerem agredindo a nós próprios deverão ser penalizadas. Não justificaria porém fazer sofrer as feras aplicando-lhes a mesma punição infernal aos homens não modificados. Então as feras poderiam ser comidas, a pensar que se absorve a força da própria natureza delas. Isso que descrevo é um conceito de punho forte, já foi modelo antigo e poderia hoje ser aplicado neste caso, bem como em outros, aos governantes em palácios que maltratam à sua maneira o povo. Numa alegoria puramente fantasiosa (fictícia), mas que consta em formato literário e cinematográfico (O Senhor dos Anéis - J. R. R. Tolkien) Aragorn II, tem o poder de convocar uma legião de espíritos assassinos da pior qualidade que lutam a seu favor contra um exército mais numeroso estando assim livres da maldição que lhes fora atribuída anteriormente.
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