terça-feira, 4 de abril de 2017

POLICIE-SE (Isto não é uma ficção)

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Sempre acho quem queira participar das crônicas. Eu nem procuro tanto. Chegam apenas e agem, como eu à minha maneira. O que eu procuro mesmo é estar tranquilo, genuíno e no máximo alterável positivamente. Resolvi fazer um teste com um descrente. Acendi um cigarro de incenso no meio do povo. O descrente me vendo apontou-me. O povo viu que a fumaça do incenso era como os raios do sol. Então aquele ato provava que quanto mais o descrente me apontava mais claridade saía da fumaça. Assim, aproximei-me do descrente e identifiquei-me como sábio. Não crendo na minha pessoa, ele me viu como louco. Taxou-me veementemente enquanto eu provava a liberdade de aceitar. O erro do descrente é definir-me como uma coisa só, um avulso apenas. Então eu tive que lhe dizer que ele pode ver-me como louco, mas só me verá como rei quando acreditar.
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