*
O aprendiz é o velho da torre. Mas, antes de mais nada, eu, sou apenas o narrador. O aprendiz se apaixona como um mestre, sem dúvidas e instantaneamente. Pelo seu próprio sangue novo vindo do litoral. Maravilhado fica o mestre com a coragem do aprendiz de chegar junto à pele achocolatada da menina de dentes separados. Decepciona-se o aprendiz com os seus fracassos. O aprendiz é novo aos olhos dos velhos que ainda vivem. Mas todos são diferentes do aprendiz e do mestre. Porque o mestre pode ir ao velho mundo e lá ficar. Amanhã o mestre irá voltar e o aprendiz não irá casar. Porque o aprendiz não conquista quem próximo está. Tudo que o mestre e o aprendiz querem é uma tranquilidade de não mais existir. Isso faria chorar mães, pais, primos e leais. Até leões sentiriam a falta de ambos. E o País, ah o País, esperaria em caos a volta de alguém mor para a salvação, um salvador da pátria. Como um mestre, um aprendiz. Mas, eu, repito, sou apenas o narrador. Alguém que ama o próprio berço. Antes mesmo de ter nascido. Mesmo que nunca mais veja quem quero ao meu lado, sempre.
*
domingo, 18 de junho de 2017
O VELHO DA TORRE É O APRENDIZ
Assinar:
Postar comentários (Atom)
MANIFESTO LIBERTÁRIO VERDE
Todo manifesto vindo agora não é súbito. É um vagão que compõe a locomotiva do ser. Nem ocorre em estado de boêmia descontrolada, não se enc...
-
Cheguei de fora agora, na madruga da cidade aspirante a inteligente. E não será por gabaritos cheios ou sorte que será maravilhosa um dia. A...
-
Olha, estou sem capa, e uma vez exposto posso me acabar. Então, permita-me sentar frente a ti, cadeira ou pêndulo, à mesa reta ou circular, ...
-
Dom, costuma subir correndo as escadas da Torre para encontrar-se com o Mestre, que é o Velho da Torre, que sempre dá uns pitacos importante...
Nenhum comentário:
Postar um comentário