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Recentemente fui a uma cerimônia pública que estava cheia de personalidades "velhas" e "novas". Os mortos, ainda que lembrados, não se via fisicamente, exceto as lembranças e constatações de seus percursos vivos. Mas, o que quero dizer mesmo é que é impressionante como é possível reconhecer quem é quem do espaço (qualquer espaço físico) só pela forma como lhe cumprimentam, se por acaso o aceno ou o toque acontece (alô). É bom porque o convívio torna-se claro, funcionando como uma revelação justamente sobre a personalidade fixa ou atual de cada um para consigo próprio e entre si. Tem uns que lhe cumprimentam com abraço. O abraço pode ser de urso, o abraço pode ser como o dado a Júlio César. Tem outros (as) que lhe cumprimentam com beijos. Beijos que podem ser confiáveis, outros molhados que apimentam os lábios. Tem os que lhe cumprimentam com uma mão ao passo que te fintam com o olhar para o lado. Tem os que lhe dão a mão e o braço. E logicamente, tem os que não te cumprimentam, mas avançam de uma tal maneira desejosos por serem atropelados ou afim de comer a sua carne. É por essas e por outras constatações que eu prefiro um novo sistema monárquico.
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sexta-feira, 29 de setembro de 2017
O BOM RANZINZA
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