sábado, 28 de outubro de 2017

MEIAS NOVAS

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É muito importante, por causa dos tempos vindouros, explicitar novamente o caso BCA, BANIF e SANTANDER TOTTA. Eu já pisara em terras lusas em 2003 mas esse caso começa mesmo no ano de 2005. Eu estudava e pescava nos vulcões das ilhas do atlântico norte. Vivia numa casa de 3 andares com mais 8 a 11 estudantes do Mundo. Já tinha uma flauta amarela alemã, um djambé africano, uns 3 violões na cozinha, e um berimbau de boca ou harpa judaica. Por ser loirinho assim por fora, algumas pessoas pensam que sou rico. Mas meu sangue é no mínimo misturado por três continentes e isso é uma das minhas riquezas. Precisei abrir uma conta no Banco Comercial dos Açores (BCA). Depositava meus 250 euros recebidos pela ciência apresentando recibos verdes às Finanças, e olha que nem cidadão nacional português eu era, ainda, pois pretendo ser, também. O Banco que guardava minhas "letras" resolveu num belo dia, sem me avisar, acrescentar 500 euros por conta própria, no meu cartão de movimentação monetária, um plaffon automático, que em verdade era uma estratégia do Banco para atrasar a sua falência que de fato ocorreu um ano depois sem evitar danos a terceiros. O BCA e todas as suas dívidas internas e externas, inclusive aquelas distribuídas intencionalmente aos antigos clientes, o fechamento de contas e a ausência de manutenções das mesmas, alguma rentabilidade de poupanças nas bolsas de valores, enfim, todo o pacote bancário fracassado daquele falido açor (ave de rapina na logomarca da empresa), teoricamente foi comprado por outro banco, o Banif. O Banif nunca me ligou, nunca me escreveu, nunca falei com o Banif, nunca o Banif me falou. Nunca entrei numa agência de fachada roxa do Banif, sequer para perguntar onde fica a padaria do sr. Manoel. O Banif faliu. Era um sagitário lançando uma flecha para o céu. Outro banco o comprou. Teoricamente, o Santander Totta comprou tudo do Banif, que havia comprado tudo do BCA. Vamos para o ano de 2009, quando tive que abrir uma conta acadêmica na Caixa Geral de Depósitos. Parabéns CGD, passamos um ano sem problemas, nao é?! Afinal paguei manutenções, fiz transações, contribuí com os índices econômicos do país, e até que vocês não impuseram regras mutáveis e acréscimos inesperados virtuais. Muito bem. Fechamos a conta tudo certinho. Até já. Pouco tempo depois me tornei cliente do Santander Totta. Outra conta acadêmica. Acordos de outra Academia. Lembrar: O Santander Totta comprou o Banif que comprara o BCA. Preciso me atualizar mais para saber quem comprou quem nos últimos tempos. Mas, o que quero dizer mesmo, ao Banco de Portugal e a todos, é que em 2016 na cidade do Porto, enquanto eu trabalhava numa loja a vender lâmpadas, entrei numa agência com a fachada vermelha do Santander Totta, precisamente na Rua de Oliveira Monteiro, para depositar cerca de 200 euros, afinal eu era cliente daquele Banco. Dias depois ao consultar o saldo no telemóvel não vi tal quantia depositada, diferente dos meses anteriores, quando depositei em outras agências do mesmo Banco. Voltei imediatamente à mesma agência e uma das coisas que não esqueço jamais, é da malícia da atendente no caixa onde depositei o cheque. Posso lembrar a sua dissimulação, sua falsidade, sua ignorante ganância, em suma sua pobreza de espírito e humanidade, quando perguntada por mim que cheguei num balcão do Banco Santander Totta, por que a mixórdia e necessária quantia de dinheiro não apareceu na minha conta. Ela, uma mulher, quer infelizmente deve ser mãe, juntamente com gerentes quando infelizmente devem ser pais, ali trajados de representantes naquela época do meu atual Banco, manipulando um sistema de computador, destinando intencionalmente meu dinheiro para uma conta "extinta", literalmente mantida pelos indesejáveis capitalistas, estes, desejosos por possuir cada vez mais parcelas e somatórias da população lesando o próprio povo. Então, Banco de Portugal, eu sou o Povo. Esse caso é apenas um dos muitos que acontecem com o Povo. É o povo que faz dinheiro. É o dinheiro que faz os Bancos. E são os Bancos que devem ao Povo.
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