quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SEBASTIANISTA

*
Sinais
O copo furado
A mesa manca
A porta agarrada
Panos de chão à mão
O exagero passional
Leva à ignorância cotidiana
O bem existe no ânimo
O mal existe nas pratas
Neste tabuleiro de óleo ouro
Quando se salva uma geração
Ficam os melhores à posteridade
Se não, voltam as histórias antigas
Num cenário apocalíptico constaria
O caos para os que passam a perceber
O que os simples sábios desde sempre vivenciam
Plantar, replicar, repartir
Colher, limpar, lutar
Defender, aprender
Empreender, corrigir
Ensinar a ser bom
Amar a paz de espírito
E acima de tudo crêr
Na força que há em você
Que é a mesma que há nos átomos
Crêr em Deus é um degrau evolutivo
O ápice do homem moderno possui habilidades
Para investigar além e por isso projetar
Poderia passar anos confinado num Castelo
Frente ao mar todos os dias
Saberia do destino com sons e imagens
Dos ventos, tempestades e radiações
Também as calmarias e as paixões
Eu faria exatamente como agora
Respirando atuava vivaz sempre
Sob o olho que tudo vê
O primeiro no interior da pirâmide
Os próximos e os de seu sangue
Os anciãos, velhotes ou não
Mestres Sacerdotes
A armada total leal ao comando do Rei
O povo abrigado, farto, bondoso por causa do Rei
Homens, mulheres e criações
É fácil prever
O Quinto
Império
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