segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

VERO ESTADO

*
Vivo à beira do colapso mental
Como se estivesse anestesiado
E confirmo isso com convicção
Não posso mudar o Destino
Posso cruzar o Atlântico
Ou ser sepultado nele
Voltar ao paraíso infernal
Sou tentado mas não faço antes
Sobrevivo com a única razão
Cumprir a minha insignificância
Ser adotado por algum Complexo
Expondo o que não é ficção
As calçadas escorregam o meu chão
Cera cosmopolita e bosta de cão
Concentração é o mesmo que caos
É o fim dos tempos, mas não da fonte dele
O mundo está virado e eu faço parte disso
A matriz me testa preso às coisas
Às meninas bonitas sem coragem
Quem quereria a praga de ser o que sou?
Se fartaria logo ao saber que eu sou o rei
*

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