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O narrador nunca esquece esse personagem. Ele relata a atualidade de Kiss Hot, o cenário onde ele está embutido. Em verdade, como em outras vezes, essas partes soltas do mesmo título fazem parte de um único livro ao próprio e a todos. A primeira vista sozinho está Dom sentado na margem da praça primeira ou terceira do centro, com o paladar de café e nas ventas fumaça de mato e milho. Pensa meditativo por longos minutos, quase meia hora, intenso, nas andanças de outrora ao ouvir no aparelho ao pé do ouvido os sons dos impactos da passagem na esteira magnética que imprime o espaço infinito. Nestas vezes visto, muitos o chamaram Peregrino, de fato simples, outros "lá vai a fera", ninguém "pare esse indivíduo". Combatido pela inveja, absurdos egos e a ilusão dos homens, Dom Kiss Hot descansa antes o próximo embate, que por ser bom já sabe o resultado, ainda que lhe gritem ou neguem. Porque não é só isso. Ele se levanta, vê sorrisos, sente abraços grandes, passa por um corredor colorido e chega num castelo paralelo onde as cordas das madeiras vibram como se estivesse no paraíso.
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quinta-feira, 19 de abril de 2018
A MARCHA DE KISS HOT: PARA DORA E PARA TÉ
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