segunda-feira, 3 de setembro de 2018

TÉMANHÃ

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Um beatnik escreveria que estes acontecimentos a exemplo dos javalis que ficaram presos no subsolo com água impedindo a saída por dias a fio e casebres nos campos do norte e o Casarão no litoral do sul do Equador, madeiras de bicentenárias plantas e recentes, queimarem em fogo azul, diversas cores e substâncias, imagine o cheiro do antiquário, os perfumes e um dos cheiros suportáveis do fim. Poderia num de seus livros, beatnik, tais acontecimentos serem conspirações do futurismo, algo clamado, novo, como um restaurador. Nada induzido. Porém há de convir que um ser sozinho com esse calibre ainda que com dons dos mais exemplares como passes e realizações internas e externas, num contexto amplo, teria que ser reconhecido, com uma autoridade maioral e absoluta, capaz de orientar de onde projeta a massa maioria, até as dunas, os imensos rios e as ondas salgadas, fazendas aquáticas, tudo protegido por um cinturão aéreo, terrestre e marítimo, capaz de "domar feras e subjugar sacanas". Acredito piamente que um(a) beatnik saberia criar uma figura representativa viva que consegue sacar as coisas do tempo e seus componentes, serventes de estímulos para algo muito mais esplêndido. Seria este com certeza um beatnik sebastianista.
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