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Eu era um náufrago e subi num barco a passar calmarias e tormentas
Talvez minha morada seja o alto mar, ou a montanha, ou o claustro
Pois amando tanto duas bordas do atlântico, talvez fique no meio
Isso significa renunciar a tudo, cabelo, cavalo, gozos, prole, vida
Já vi um homem mal escarrar sobre a cabeça de uma criança, a maldade
Pessoas como essas lesam e quando morrem queimam no inferno
Há tempos que me apaixono pela lua, quando estou sozinho
Mas desde sempre cismo com o sol, como Mitra, como Marte
Sirvo franco e tributário e ao mesmo tempo sinto num aquário
Então mergulho nos efeitos de escrever a liberdade como os pioneiros
Um Camões, por favor:
Eu era um náufrago e subi num barco a passar calmarias e tormentas
Talvez minha morada seja o alto mar, ou a montanha, ou o claustro
Pois amando tanto duas bordas do atlântico, talvez fique no meio
Isso significa renunciar a tudo, cabelo, cavalo, gozos, prole, vida
Já vi um homem mal escarrar sobre a cabeça de uma criança, a maldade
Pessoas como essas lesam e quando morrem queimam no inferno
Há tempos que me apaixono pela lua, quando estou sozinho
Mas desde sempre cismo com o sol, como Mitra, como Marte
Sirvo franco e tributário e ao mesmo tempo sinto num aquário
Então mergulho nos efeitos de escrever a liberdade como os pioneiros
Um Camões, por favor:
“Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê
Que dias há n’alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde
Vem não sei como, e dói não sei porquê”
L. de Camões.
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Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê
Que dias há n’alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde
Vem não sei como, e dói não sei porquê”
L. de Camões.
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