*
Triste mar turvo, sons de gente
Nem o sal te reanima, não guarda
Dos maldosos, dos olhos
Até o santo do dia te goza
Ele é visto, você nada
Você é uma pecinha enfeitada
No canto das salas
O sol só te machuca
A tempestade apaga
O fogo que arrebatava
As suas costas são marcadas
Seus símbolos não te protegem
Você sonha com demônios
Eles te perseguem, é o seu carma
As pontas dos dedos são facas
Traem nas pontes aéreas
Nas grutas camufladas
Nas cartas apagadas
Nas análises dos sistemas
Encobertos pela luz da grana
Você lembra do mar alto
Da deriva, do barco, das furadas
Você é só um fragmento
Do quadro imenso do universo
Sua saudade é exposta
Suas crias estão mortas
Suas alianças destruídas
Seus sonhos são desenhos
Eles não fixam em texturas
Seu carinho perde para as "tecs"
Suas palavras são loucuras
Não entendem nada
Sua fragilidade é alimentada
Mas calma! Tudo acaba
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sábado, 29 de junho de 2019
É A TERCEIRA PESSOA QUE FALA
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