segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL

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Todo ano o tempo esquenta, as florestas ardem
As calotas derretem, os maldosos extrapolam
A chuva ácida acorda a garoa negra de São Paulo
O Mundo está multiplicado a pedido do Messias
O pré sal são piscinas subaquáticas de petróleo
No assoalho contínuo ou bolsões do Oceano Atlântico Sul
No pé do peso d'água com teto em camada de sal
Há na costa BR uma série de bases que sugam
Podem ser móveis ou pseudo fixas, sempre ondulantes
Em triste realidade pode derramar também em terra firme
Com furos profundos e ductos de sucção ou sopro, injeção
E armazenagens que passam por tratamentos
Das fórmulas da matéria desde as marcas vivas d'antes, fósseis
Sapientemente transformadas em produtos para o homem!
Embalados, transladados, combustíveis, utensílios e status
Mas quando entornam essas matérias em qualquer estado físico
Na biota do Planeta Terra a vida sofre, não evolui
Aparentam nas praias um "allien", pasta atípica, diferente da natura
Correm para não perderem mais grana
Os voluntários catam para limpar manchas trazidas pelas ondas
Frente à imensidão do oceano com as correntes aéreas e marítimas
Horizontais, verticais e movidas pela vida em migração
A dinâmica do prejuízo é gritante, vergonha, quase um castigo
Causa da confusão da humanidade e suas orientações
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