sábado, 23 de novembro de 2019

“SE ESSA PRAÇA FOSSE MINHA...”

*
Eu fotografaria dia e noite
Seus momentos diversificados
Até a madrugada o seu silêncio
Aquele platô de escada equilibrada 
Onde subia o maestro moldando o tempo 
Lembrando a regência dos sopros graves e agudos
As retas desse chão, as câmaras do Cinema 
A curva da concha e outras janelas e fachadas 
Sentiria todos os dias a harmonia e o zum zum zum
Nessa Praça multivariada onde se conjugam
Transeuntes, à espera de partidas, montras
Bandeiras, estruturas, alimentos e crianças
Pombas, lagartos, manchas de restos e mendigos
Desde o primeiro dia ao último do ano
Nesta Praça, postam pés de elefantes
Figueiras gigantescas de além-mar
Pensaria sobre a Praça, em teorias de realizações
Com a participação dos medalhões e aprendizes
Dos cabeças brancas e suas experiências
Aos novos enérgicos modernistas
Como teatros sobre a história e as inovações
Educaria os apêndices, as margens, os fixos
Pois essa gente boa construirá um Mundo bom
*

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