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“Explicação em tempos de desentendimento:
Este é apenas um personagem fictício”
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Queixoso vai sobrevivendo em meio ao caos
Culpando até os pensamentos dos gênios
Desejando raios, tremores, ventos e fogos
Para limpar o reinício e provar o final dos tempos
Decepcionado com seus soldados, amuletos e chefias
Com facas nas costas lançadas das caves dos maldosos
Em meio às mazelas da vida tais como mentiras e ócios
Diante das falas das línguas falhas e regalias absurdas
E bocas com presas cheias de veneno comparáveis à besta
Sem nexo, nem senso, nem forma boa, túmulo da esperança
Daqueles com sotaques vizinhos, forasteiros cheios de nada
E dos quietos sem partidos ou partidários cegos, surdos, loucos
Com restos encravados nos dentes engordurados da máquina
Aquela sensação que só Rans o Zinza sente quando acorda
Revoltado pelos verdes com menos vidas e outras cores mortas
Por causa de brancos misturados de Mundo com poderes inúteis
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