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Fazendo uso do direito de liberdade de expressão – termo
muito usado também pelo Marcelo D2 – gostaria de falar sem grande “papa na
língua” sobre o atual presidente da república e de tabela sobre os dois
anteriores, com risco de interferência dos lados contrários. Não costumo taxar
de “minions” as pessoas que defendem um ou outro político, até porque é bem
possível usar tal sufixo associando a qualquer nome (radical) pressuposto.
Demonstro minha indignação perante a ilusão de poder que o povo tem, em
escolher seus representantes e líderes. Uma parte do povo vive tão fervorosamente
na defesa destes personagens públicos que acabam ficando cegos sobre as
realidades do que eles fazem e do que são. Outra parte do povo por escolha de
neutralidade ou por deficiência participativa na política nacional não fedem
nem cheiram em discussões como estas. Bolsonaro é um péssimo presidente, é
tosco e rude, sem expressividade, sem carisma, sem inteligência, é corrupto,
seus filhos também o são, é insano, louco, egocêntrico, maldoso, fala mal, é
ignorante, é preconceituoso, é arrogante, é antipático, é horrível! O Lula, é
quase a mesma coisa que o Bolsonaro. A Dilma é quase a mesma coisa que o Lula e
o Bolsonaro. Estes personagens foram presidentes do Brasil, e ainda o é na
atualidade, por escolha do povo. Eu fico pasmado em ver pessoas extremamente
religiosas e pessoas teoricamente inteligentes idolatrando essas três figuras,
evidentes péssimos administradores públicos. E não somente esses cargos máximos
da república são ocupados por inaptos e me indignam, tendo ainda o regime e o
sistema grandes falhas no que diz respeito às regalias, aos gastos e às regras.
Contudo há peças, normas, funções e pessoas boas que executam bons trabalhos. Não
tendo esperança num sucessor republicano bom, ainda que possam dizer: “Mas, o
fulano é bom político”, essa política não me anima nada. E ainda que me digam
que a monarquia possa ser ruim, por compará-la à extinta, não acredito que uma
nova dinastia venha agir tal como a última ou exatamente aos moldes dos séculos
passados, mas sim renovada, regenerada, com e regras capacidades melhores.
Motiva-me mais, crer, por reconhecimento do povo, seja entendido como escolha
ou fazer conhecer, um dos regentes do país seja um novo rei com boas
atribuições intelectuais, dotes e capacidades, um novo sistema e regime
adaptado onde haja profissionalismos da função, que os políticos tenham alta
escolaridade e disciplina, aos moldes de monarquia parlamentar, uma nova
constituição, pois há bons juízes, bons professores, bons cientistas políticos,
bons interlocutores, bons militares, bons parlamentares (poucos), bons
administradores, mas bons presidentes da república, não temos!
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