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Quem nunca falou mal do Lula? E do Bolsonaro? Cada um caça
como pode, não é! Mas, as armas que usam atingem mesmo o alvo ou o feitiço
volta contra o feiticeiro? Estes citados aí em cima são apenas duas figurinhas
da esfera federal. Ainda há os da esfera estadual e os daqui. Cara, é uma loucura
total as estratégias de ataques sem grandes planos genuínos. Antes que eu pareça
hipócrita saiba que eu também reclamo com firmeza e tento ser um tanto menos
sujo, mais limpo, no contexto desse texto, perante às três esferas públicas e
até às entidades privadas e independentes. Mas, a covardia ou o jogo sujo de
alguns personagens expressivos nesses tempos pré eleição é de uma inconsequência
inacreditável. Já preveem as leis do TRE sobre isso nesses tempos de “www”. Aí,
o que se passa é que você lê, ouve, ou presencia coisas tão fora da normalidade
de conduta sócio-política que te faz armar-se (me armo no bom sentido) até os
dentes, assim, com a “Little Boy” numa mão e a “Fat Man” na outra mão. Entende?
A quantidade de colocações erradas e falsas, de palavras depreciativas (“conchavos,
pelegos, desvios, pelintras” e outras), apontamentos cabulosos, falta de
respeito básico e justiça com certos indivíduos ou conjuntos/grupos é de uma
brutalidade sem escrúpulos, quase comparadas à bárbaros, sem regras, sem
classe, sem boa índole. Tanto, que a gente vê parlamentar falando igual o Tiririca,
vê conselheiros aprovando projetos e depois condenando suas assinaturas, vê
pessoas pseudo-participante dos assuntos públicos diários, semanais, mensais e
anuais, vê pessoas acordando de hibernações justamente nesse período eleitoral,
vê pessoas “chutando” seu salário 3x mais do que você ganha, vê pessoas efetivas
e comissionadas arrebentando a máquina, vê pessoas sem saber o que está falando,
vê pessoas comprando a destruição dos dentes das engrenagens da máquina, vê pessoas
financiando não só cartazes contra o STF e apoiando a ditadura militar, mas
aqui, para sujar, quebrar, denegrir, replicar mensagens bizarras, ao nível
local, vê pessoas apontando erros onde há acertos lógicos como necessidades de
podas adequadas, necessidades de lixeiras adequadas, necessidades de obras durante
os anos de administração em muitos locais da cidade, “necessidade inevitável”
de aglomerações consideráveis justamente em mercados, vê pessoas com seus
telhados de vidro na butuca lançando pedras nas hortas dos outros... Cruz credo!
É loucura! Vê-se a guerra pelo poder, onde há pessoas que acordam e dormem pensando
no poder, ou mantê-lo, ou substituí-lo. Eu já ousaria dedicar parte da vida em
findar e criar um novo poder, mas tenho que ter muito cuidado com essa expressão
para não parecer um radical desses típicos da atualidade. É mais complexo do
que isso. Nessas horas dá vontade de ser uma árvore no meio de uma floresta
densa (não uma árvore solitária no meio do pasto). E para não parecer só ranzinza,
dizendo aqui sobre grande parte do que expressam nas redes públicas por pessoas
que você cruza, cumprimenta e conversa, e ficar sujeito às interpretações dos
outros, saibam que há o contrário disso tudo que exponho. Há sensatez, há profissionalismo,
há dedicação, há lealdade, há verdade, há honra, há trabalho, há suor, há os
que produzem, há os que limpam, há os que constroem, há os que sugerem, há os
que inovam, há os que conjugam, há os que participam, há os que educam, há amor
pela cidade, pelo estado, pelo país e pelo Mundo, há coisas realmente boas nessa
Terra que de certa forma funcionam e muitas vezes vence a pequenez da maldade e da
gana dos homens pelo poder. Assim, me despeço com um alerta: Lembre-se sempre
do tamanho da sua vara antes de cutucar! Deixo aqui mais um álbum de um pedaço
do trabalho no Meio Ambiente como Coord.I.SAMA/2017-2020.
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