quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

LIKE RUMO AO FIM E O NOVO COGNOME

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“Rens”, o “Zinga”, vem se despedir de 2020 genuinamente

Deixando poucos subentendidos, “será que é pra mim?”  

Com suas artes que não agradam casas, nem nenhum santo

Suas imagens, textos, fotos e sonhos desimportantes

Reconhece-lhe somente o tempo tapeando prazeres com dores

Nessa roda gigante curta de gozos, risos e constância

Mas condenado por velhos traumas perturbantes

Rejeitando até a sua cama absorvente de seus suores

Lotado de karma sem segredos e pontadas nas costas

Ainda que fuja dos carros, tratores o atropelam

A montanha que sobe desmorona, a estrada esburaca

Surgem naves com seres de anteontem que o sequestram

Não alcança nenhum pensamento bom pois a ilusão atenta

Indignado com a teoria de achar normal ser bicado por abutres

E a missão impossível de achar que o ser humano é imaculado

Incapaz de navegar até em portos seguros, treme-se em terra

Caçado por sons “on” e “off” de personagens que brotam

E dos cravos que todo dia espetam a maciez da sua rosa

Zombam de “Zinga” como que expectassem a crise do louco

Seus passos pra frente o desequilibram, dopam e tombam

Pesos caem sobre sua cabeça e esmagam suas dedicatórias

Sua alma, mente, corpo e concha derretem num ácido tártaro

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