segunda-feira, 19 de julho de 2021

VAI UM PLANO AÍ, DIRETOR?

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Certas coisas são tão básicas
Tão simplistas e tão explícitas
Que viram novela acompanhada
Como história milenar ou de agora
De pessoas, lugares, condutas e acontecimentos
De cara com a Ave. mira muitos transeuntes
Independente do solo que caminham, correm e suam
Ao lado de um fétido mijo d'água das descargas
Árvores cabeludas até o pescoço, poeiras e micro organismos 
Ao lado também de minis Stonehange
Gentes, boas e más, governadas pelas modas de um bloco
Dentre outras esferas de Poder temporário
Resume-se como fluxos num circuito central
De espécies pobres e ricas, com ou sem proteções 
Onde circulam nas bordas desse ovo alongado
Delgada rua de pedras tipo tobogã constante
Paralelepípedos colocados e recolocados durante o tempo
Tremidos por trens, minérios e a rede pluvial pseudo subterrânea 
Pedras que quando molham parecem prata, como tapete do ouro
Então, mais tino ou garra e olhos aos apitadores de estrela ao peito
Que possam controlar as velocidades das máquinas
Não somente com o que é corriqueiro, mas com o melhor que possa haver 
Sem contar ter que capturar os "peidos" estralares das acelerações 
E o sobe e desce dos ônibus conduzidos aos galopes
Raspando corpos, fazendo turbilhões de gás carbônico
Fuligens, fabricos e tantas más exalações
Sei que lendo assim parece bem difícil, até porquê provoco
Mas o entendimento e a benfeitoria são sem dúvida o melhor do RPG
O que diria de lixeiras, faixas de pedestres, ciclovias, camelôs, mirantes e outros assuntos mais... 
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