sábado, 19 de fevereiro de 2022

O PODER DAS EXPERIÊNCIAS

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É impressionante o movimento de expressão da massa sobre política. A nacional, a brasileira. É impressionante ao mesmo tempo que é bom, pois mostra que há temáticas mais importantes que pão e circo, escasso é verdade. Eis que a natureza dramatiza tudo isso. Prova o avanço social, pelo menos pelas redes interativas. Tem gente que não tem e está aí! Destaca por haver entre as expressividades manifestos de “melhor ideal” – vários de várias moderações – como ondas de catequeses pré eleitorais, aliás, eleições ocorrem em suma todos os anos depois que o homem descobriu que não precisa esperar Deus para escolher rumos da sociedade, (da ordem e do progresso). Você pode escolher o chefe de qualquer esquema. É impressionante porque isso aproxima o helicóptero do descalço. Daí surgiu a politicagem. E as experiências – isto é, impressões do tempo na vida – as realidades do que a vida apresenta, tudo isso que se lembra do passado até agora, ontem mesmo, são como injeção inserida, que por ser prática e aproveitável faz parte da capacidade do indivíduo se posicionar ou equilibrar, sobreviver, em qualquer tempo. Em qualquer cidade de 75 mil habitantes, há mais famílias ricas e “poderosas” que a de Orleans e Bragança. Brasil afora, famílias com mais terras aliás, fazendeiros, artistas, jogadores de futebol, políticos, pastores de todos os credos, gravatas e sedentos, a aristocracia em geral conseguiria fundar novos bairros, vilas e cidades, assim num pulo planejado, logicamente com manual de correto funcionamento, em outros nomes modernos: Plano Diretor. A Cidade de Deus, por exemplo, só que com tudo “certim”. Acredito que os impostos permanentes nos acordos finais da mudança do sistema, ainda hoje – por alguma significância ou não – perdura, mas como digo, não enriquece tanto mais os donos de Petrópolis. O laudêmio é lembrado em uma carta que nem fala dele. Fala até de Santo, mas não de dinheiro ou administração. Imagino que num passado remoto esse nome era mais conhecido pelo povo – basta ver o dicionário – não só os que residiam na cidade de Pedro, outros mais informados pelo Brasil afora. E com certeza não havia tantas casas nas montanhas, e havia mais árvores, ainda que trombas e monções viessem. Nem me arrisco a perguntar se 98% das obras (casas, moradias, imobiliários, comércio, estada?) sobre aquela terra têm que pagar taxa. Se eu quisesse um balanço, pesquisaria. Bom, essa era a raiz do acordo, ao fim ao cabo de cedência da ADM e salvaguarda do sangue, sem grande escolta inglesa, depois de domarem a loucura napoleônica. Algo como modelo, que em suma se apresenta na república, meio que camuflada, meio que caduca, meio que inchada, com outras tantas taxas e mais, sub sessões de sub poderes e sub ineficiências de sub pessoas na condução das esferas dos três poderes do Brasil.
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