terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

SAMAÙMA

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Não havia luxo, mas havia lixo, ainda há lixo
Havia uma montanha de árvores e pasto na beira do rio
A montanha foi escavada e sua terra para a beira do rio
Foi por causa dos mercados e dos frenesis humanos
Olha! É o tempo modernista! Caducado ao mesmo tempo babilônico
Nos momentos de brincante não sabemos o quão importante é o que é sério
Como as bases que monitoram as chuvas, nunca as controlam, mas registram
E informam depois de cruzamentos de outras bases, pois, parece complexo
Mas é justamente o que é complexo que alavanca o governante que impera
Que engenharia ambiental é essa? Picar uma montanha e aterrá-la na beira de um ribeirão? Autorização!? Que mitigações? E o(s) TAC(s)?
Onde a vazão natural era justamente um vazio de semi plano para o alagadiço no natural transbordo quando muito chove
E me questiono sobre os títulos, os postos, as denominações, as responsabilidades...
Os valores quanto mais alto, “melhor”, e ainda ócio?
Existem certas pragas que pegam carona na natureza
E é um grande passo perceber isso
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