terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

À NOVA QUEEN

Eu sou um vivo que mais escreve do que toca
Também toco vários instrumentos e pinto
Também falo pouco às vezes muito empolgo em grito
E nos momentos certos chego falando ao pé do ouvido
Assim em quem se parece comigo, sem arriscar tudo
Como sendo iguais e isso seria um reino inteiro bendito
Porque todo mundo é um mundo diferente nessa miscelânea
Ao mesmo tempo iguala tudo pois mortalmente desaparece
Pois todo mundo morre um dia e finda a trajetória
Mas enquanto estamos vivos sentimos
Cada um à sua moda, e sabido que você, coroada, faz-me um tanto vivo
De gozos sorrindo ao pensar que no futuro que alerta os buracos dali
Hey, Queen! Eu dedico e digo escrito, isso aos tragos e trotes
Como os poetas de Ouro Preto, extremos, dançam aos saltos
Gostaria imenso de estar contigo, hei de estar nessa fundação
Nós a sós da letra ao sangue, ao suor de todo dia

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