terça-feira, 28 de março de 2023

MEU ANEL INVISÍVEL

Tenho cruzado com gente impactante
Que não só passa e segue, mira e interage
Gente que passa olhando os telemóveis
Para ver a hora que passa, comunicando...
A dose do que é vasto desde mesas e parapeitos
Gente contida no complexo raro abstrato
Que crê além do sangue e das nomenclaturas
Que a chuva não cai por causa de você
Mas crê que na chuva existe um mistério belo
De sentir, de gatilho e tiro certo, não um coração vazio
Minhas costas doem, mas é sabido, inevitável é a dor
São andanças, são amores e amores consomem
Que se sonha num tatame de abraços e mais tempo
À espera de um avanço que equivale o que é simples
Ao que é altivo, para equilibrar o meio e cumprir o Destino

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