segunda-feira, 10 de abril de 2023

PERDI O QUE NÃO TINHA POR EXPLICAR O BOULEVARD

Ganhei a fala desmontada e solta com mais tempo pra tudo, livre
Ganhei o tato de um ventre quente em água limpa na mata ao lado
Ganhei a lida, leitura, o dia, sopro, suspiro e o sonho de noites frias
Ganhei asas e nadadeiras imaginárias e cheguei aberto em realidades
Perdi o que não tinha, e era muito promissor porque tinha pulso
Porque tinha passo e era forte, porque era mansa quando sorria
Porque tinha ímpeto que abala como um grito novo de independência!
Perdi o que ainda pode me encontrar uma vez e outra vez... Para sempre

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